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Avaliação de Risco de AVC
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Para ter acesso ao sistema, entre em contato com a Dra Sheila Martins (contato@redebrasilavc.org.br)
Escalas de Avaliação em AVC
Definição e Critérios para Centros de AVC
(Hospitais de Referência)
Centro de Atendimento de Urgência Tipo I, Tipo II e Tipo III aos Pacientes com AVC
Habilitado pelo Ministério da Saúde como Centro de Atendimento de Urgência Tipo I, Tipo II e Tipo III aos Pacientes com AVC, conforme descrito abaixo:
Tipo I:
Estabelecimentos hospitalares que desempenham o papel de referência para atendimento aos pacientes com AVC, que disponibilizam e realizam o procedimento com o uso de trombolítico, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT específicos, e que cumpram com os seguintes requisitos:
- Realizar atendimento de urgência vinte e quatro horas por dia, todos os dias da semana, inclusive finais de semana;
- Realizar exame de tomografia computadorizada de crânio nas vinte e quatro horas do dia;
- Dispor de equipe treinada em urgência para atendimento aos pacientes com AVC, composta por médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem e coordenada por neurologista com, título de especialista em neurologia, reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) ou Conselho Regional de Medicina (CRM) ou residência médica em Neurologia reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC);
- Disponibilizar protocolos clínicos e assistenciais escritos;
- Fornecer cobertura de atendimento neurológico, disponível em até trinta minutos da admissão do paciente (plantão presencial ou sobreaviso à distância ou suporte neurológico especializado por meio da telemedicina);
- Possuir leitos monitorados para o atendimento ao AVC agudo, com médico vinte e quatro horas por dia e equipe treinada para o atendimento, podendo ser no serviço de urgência ou Unidade de Terapia Intensiva (UTI);
- Realizar serviço de laboratório clínico em tempo integral;
- Dispor de equipe neurocirúrgica vinte e quatro horas (presencial ou disponível em até duas horas); e
- Realizar serviço de hemoterapia.
Tipo II
Além dos quesitos necessários para o Tipo I, deve contar com Unidade de Cuidado Agudo ao AVC (U-AVC Agudo). Necessita de área física definida, no mínimo, com 5 leitos exclusivamente destinados ao atendimento do paciente com AVC (isquêmico, hemorrágico ou acidente isquêmico transitório), durante a fase aguda (até 72 horas da internação), oferecendo, inclusive tratamento trombolítico endovenoso para o AVC isquêmico. O atendimento é feito de forma multiprofissional, com a inclusão de fisioterapia e fonoaudiologia. O tratamento de fase aguda é coordenado pelo neurologista.
O hospital deve realizar os seguintes procedimentos: eletrocardiograma (ECG), Serviço de laboratório clínico em tempo integral, Serviço de radiologia. E possuir acesso garantido por meio de termo de compromisso aos seguintes procedimentos: Serviço de hemoterapia, ultrassonografia doppler colorido de vasos (exame de doppler de artérias cervicais), ecocardiografia (ecocardiograma) transtorácico e transesofágico e angiografia, angiotomografia, ressonância magnética, angioressonância, ecodoppler transcraniano e neuroradiologia intervencionista.
Recursos Humanos
Cada U-AVC Agudo deve ter pelo menos:
- 1 responsável técnico, com título de especialista em neurologia reconhecido pelo CFM ou CRM ou residência médica em Neurologia, reconhecida pelo MEC);
- Médico vinte e quatro horas por dia;
- Enfermeiro vinte e quatro horas por dia;
- 1 técnico de enfermagem exclusivo para cada 4 (quatro) leitos, vinte e quatro horas por dia;
- Suporte diário de fisioterapeuta;
- Suporte diário de fonoaudiólogo;
- Suporte de neurologista vinte e quatro horas por dia, 7 dias por semana, inclusive feriados;
Recursos Materiais
A U-AVC Agudo deve possuir, no mínimo, 5 (cinco) leitos com os seguintes equipamentos e materiais:
- amas Hospitalares com grades laterais, correspondente ao número de leitos habilitados;
- 1 estetoscópio/leito;
- Pelo menos 2 equipamentos para infusão contínua e controlada de fluidos (“bomba de infusão”) para cada leito, com reserva operacional de 1 equipamento para cada 3 leitos;
- Pontos de oxigênio e ar comprimido medicinal com válvulas reguladoras de pressão e pontos de vácuo para cada leito;
- Materiais para aspiração;
- Kit, por unidade, para atendimento às emergências contendo medicamentos e os seguintes materiais: equipamentos para ressuscitação respiratória manual do tipo balão auto-inflável, com reservatório e máscara facial (ambu), cabos e lâminas de laringoscópio, tubos/cânulas endotraqueais, fixadores de tubo endotraqueal, cânulas de Guedel e fio guia estéril – 1;
- Equipamento desfibrilador/cardioversor: 1 para unidade;
- Eletrocardiógrafo portátil: 1 equipamento por unidade;
- Equipamento para aferição de glicemia capilar, específico para uso hospitalar: 1 para unidade;
- Maca para transporte, com grades laterais, suporte para soluções parenterais e suporte para cilindro de oxigênio: 1 para cada 5 leitos;
- Cilindro transportável de oxigênio;
- Máscara facial com diferentes concentrações de Oxigênio: 1 para cada 3 leitos;
- Monitor de beira de leito para monitorização contínua de frequência cardíaca, cardioscopia, oximetria de pulso e pressão não invasiva, frequência respiratória e temperatura, um para cada leito.
Tipo III
Além dos quesitos necessários para o Tipo II, deve contar com Unidade de Cuidado Integral ao AVC (U-AVC Integral). A U-AVC Integral inclui a U-AVC Agudo, podendo compartilhar ou não o mesmo espaço físico. É necessário possuir, no mínimo, 10 leitos e objetivar o atendimento da totalidade dos casos de AVC agudo admitidos na instituição (exceto aqueles que necessitarem de terapia intensiva e aqueles para os quais for optado por suporte com cuidados paliativos). Tem, também, o papel de dar continuidade ao tratamento da fase aguda, reabilitação precoce e investigação etiológica completa. Deve contar com Ambulatório especializado para dar suporte à Rede (preferencialmente próprio ou referenciado).
O hospital deve realizar os seguintes procedimentos: eletrocardiograma (ECG), Serviço de laboratório clínico em tempo integral, Serviço de radiologia, Serviço de hemoterapia, ultrassonografia doppler colorido de vasos (exame de doppler de artérias cervicais), ecocardiografia (ecocardiograma) transtorácico e transesofágico e angiografia. E possuir acesso garantido por meio de termo de compromisso: aos seguintes procedimentos: angiotomografia, ressonância magnética, angioressonância, ecodoppler transcraniano e neuroradiologia intervencionista.
Recursos Humanos
Cada U-AVC Integral deve ter pelo menos:
- 1 responsável técnico, com título de especialista em neurologia reconhecido pelo CFM ou CRM ou residência médica em Neurologia, reconhecida pelo MEC);
- 1 médico, vinte e quatro horas por dia;
- Suporte de neurologista vinte e quatro horas por dia, 7 dias por semana, inclusive feriados;
- 1 enfermeiro exclusivo na unidade;
- 1 técnico de enfermagem para cada 4 (quatro) leitos;
- 1 Fisioterapeuta para cada 10 leitos (6 horas/dia);
- 1 Fonoaudiólogo para cada 10 leitos (6 horas/dia);
- 1 Terapeuta ocupacional para cada 10 leitos (6 horas /dia);
- 1 assistente social 06 horas/dia de segunda à sexta;
- Suporte de psicólogo, nutricionista e farmacêutico na instituição;
Recursos Materiais
A U-AVC Integral deve possuir, no mínimo, 10 (dez) leitos com os seguintes equipamentos e materiais:
- Camas Hospitalares com grades laterais, correspondente ao número de leitos habilitados;
- 1 estetoscópio/leito;
- 2 equipamentos para infusão contínua e controlada de fluidos (“bomba de infusão”) para cada leito, com reserva operacional de 1 equipamento para cada 3 leitos;
- Cinquenta por cento dos leitos com capacidade para monitoração contínua de freqüência respiratória, oximetria de pulso, freqüência cardíaca, eletrocardiografia, temperatura, pressão arterial não-invasiva;
- Pontos de oxigênio e ar comprimido medicinal com válvulas reguladoras de pressão e pontos de vácuo para cada leito;
- Máscara facial que permite diferentes concentrações de Oxigênio: 01 (uma) para cada 05 (cinco) leitos;
- Materiais para aspiração;
- Eletrocardiógrafo portátil: 1 equipamento por unidade;
- Kit, por unidade, para atendimento às emergências contendo medicamentos e os seguintes materiais: equipamentos para ressuscitação respiratória manual do tipo balão auto-inflável, com reservatório e máscara facial (ambu), cabos e lâminas de laringoscópio, tubos/cânulas endotraqueais, fixadores de tubo endotraqueal, cânulas de Guedel e fio guia estéril – 1;
- Equipamento desfibrilador/cardioversor: 01 para unidade;
- Equipamento para aferição de glicemia capilar, específico para uso hospitalar: 1 para unidade;
- Maca para transporte, com grades laterais, suporte para soluções parenterais e suporte para cilindro de oxigênio: 1 para cada 10 leitos;
- Cilindro transportável de oxigênio.
A U-AVC Integral deve monitorar e registrar os seguintes indicadores assistenciais e de processo:
- Profilaxia para trombose venosa profunda iniciada até o segundo dia;
- Alta hospitalar em uso de antiagregante plaquetário em pacientes com AVC não cardioembólico (salvo situações específicas);
- Alta hospitalar em uso de anticoagulação oral para pacientes com Fibrilação Atrial (FA) ou Flutter (salvo contraindicações);
- Uso de antiagregantes plaquetários, quando indicado, iniciado até o segundo dia de internação;
- Alta hospitalar em uso de estatina para pacientes com AVC aterotrombótico (salvo contraindicações);
- Alta hospitalar com plano de terapia profilática e de reabilitação;
- Porcentagem de pacientes com doença cerebrovascular aguda, atendidos na Unidade de AVC;
- Tempo de permanência hospitalar do paciente acometido por AVC visando redução do mesmo;
- As seguintes complicações: trombose venosa profunda, úlcera de pressão, pneumonia, infecção do trato urinário;
- CID-10 específico do tipo de AVC à alta hospitalar;
- Mortalidade hospitalar por AVC, visando redução da mesma;
- Tempo porta-tomografia < 25 minutos;
- Tempo porta-agulha < 60 minutos.
Rede de Pesquisa em AVC
A Rede Nacional de Pesquisa em AVC, do Ministério da Saúde, é coordenada pelo Dr. Octávio Marques Pontes Neto, está sendo organizada para melhorar o conhecimento sobre o Acidente Vascular no país. Alguns dos temas dos principais projetos em desenvolvimento são:
- Epidemiologia do AVC: incidência e mortalidade – coordenado pelo Dr Norberto Cabral, Joinville, SC
- Ensaio Clínico Randomizado de Trombectomia x melhor tratamento clínico no AVC agudo – coordenado pela Dra Sheila Martins, Porto Alegre e Dr Raul Nogueira, Atlanta
- Pesquisa básica em AVC – coordenado pela Dra Rosália Otero
- Registro de AVC SIECV-SITS-Brasil – coordenador pela Dra Sheila Martins, Jamary Oliveira-Filho, Gabriel de Freitas e Octávio Marques Pontes-Neto
Rede Nacional de Atendimento ao AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como “derrame”, é a principal causa de morte no Brasil e a principal causa de incapacidade em adultos em todo o mundo. Nas últimas décadas tem sido demonstrado que a rapidez e a organização no atendimento desta doença, além da utilização de protocolos e medicações específicas, diminuem a mortalidade e minimizam as sequelas. Apesar disto, poucos hospitais no Brasil estão preparados para este atendimento.
Com a finalidade de modificar o grande impacto econômico e social do AVC no Brasil, a Coordenação Geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde iniciou em 2008 a organização da Rede Nacional de Atendimento ao AVC, coordenada pela Dra Sheila Martins, com hospitais sendo capacitados em todos o país e interligados pelo SAMU para rápido reconhecimento e direcionamento do paciente ao hospital preparado. Hospitais sem especialistas serão auxiliados por centros de excelência no atendimento do AVC, com a utilização de telemedicina para a avaliação do paciente e da tomografia de crânio. Após a organização do atendimento de urgência, serão iniciadas as campanhas de educação da população e a organização da reabilitação e prevenção. Todo o sistema de organização, capacitação, suporte técnico e monitorização da Rede Nacional está alicerçado pelos maiores especialistas em neurologia vascular do país, membros da Academia Brasileira de Neurologia/Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, que formaram a REDE BRASIL AVC, uma organização não governamental com o objetivo de melhorar a assistência, educação e pesquisa no AVC.
Atualmente, desde a portaria publicada pelo Ministério da Saúde em 12 de abril de 2012 (665) a Rede Nacional de Atendimento ao AVC segue sendo organizada pelo Ministério da Saúde em todo o Brasil, com recurso para custeio da equipe nos Hospitais públicos habilitados como Centro de Referência tipo II e III (leia mais sobre a definição dos tipos de Hospitais do Ministério da Saúde). Para saber mais como habilitar o seu hospital, leia a portaria 665, entre em contato com Dra Sheila Martins (sheila@redebrasilavc.org.br).
Saiba Mais
Confira nossa agenda de eventos
promovidos ou apoiados pela Rede Brasil AVC
17TH WORLD STROKE CONGRESS
XIII Congresso Internacional Einstein de Neurologia e Neurociência

A Rede Brasil AVC é uma Organização não Governamental criada em 2008 com a finalidade de melhorar a assistência global ao paciente com AVC em todo o País. É formada por profissionais de diversas áreas que unidos lutam para diminuir o número de casos da doença, melhorar o atendimento pré-hospitalar e hospitalar ao paciente, melhorar a prevenção ao AVC, propiciar a reabilitação precoce e reintegração social. Conheça nossa história, principais motivadores, estatuto, membros cadastrados, e diretoria.